segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Ascensão da classe C no Brasil

Na última década, o perfil brasileiro passou por grandes mudanças. A principal foi o fortalecimento da classe C, a qual é composta por famílias que possuem uma renda mensal total entre R$ 1.064,00 até R$ 4.561,00.
 
A nova classe média corresponde a 94,9 milhões de brasileiros, sendo equivalente a 50,5% de toda população. Esta nova classe detêm 46,24% do poder de compra, e supera as classes A e B (44,12%) e D e E (9,65%).
 
De acordo com dados do instituto de pesquisa Data Popular, a classe C é responsável por 78% do que é comprado em supermercados, 60% das mulheres que vão a salões de beleza, 70% dos cartões de crédito no Brasil e 80% das pessoas que acessam a internet.
 
A nova classe média tem maioria jovem, negra e que sofre menos de problemas de excesso de peso que as classes mais ricas, aponta os dados Ibope.
 
A ascensão desta nova classe faz com que o governo adote medidas facilitadoras de financiamento de crédito,principalmente relacionados aos imóveis. Esta nova classe honra com suas dívidas, gerando baixo índice de inadimplência.
 
A pirâmide acima demonstra a ascenção da noa classe C, que em pouco tempo aumentou seu poder de compra, seu nível de exigência, grau de escolaridade e de conhecimento.

Capitalismo excludente

Nas últimas décadas houve um aumento exagerado do consumo, provocado pelo crescimento populacional e pela acumulação de capital, juntamente com a mídia que propõe o consumo a todo o momento.

Para suprir as necessidades de consumo da nossa sociedade capitalista, o homem interfere profundamente no meio ambiente, pois tudo que o homem desenvolve vem de certa maneira da natureza, que é abundante porém esgotável.

O modelo de desenvolvimento capitalista, baseado em inovações tecnológicas, em busca do lucro e no aumento de consumo, precisa ser substituído com urgência por outra, que leve em consideração os limites naturais.

Os problemas ambientais são diferentes em relação aos países ricos e pobres. Enquanto pequena parcela da população vive em altos níveis de consumo, outra grande maioria, cerca de 2,4 bilhões de pessoas, não possui saneamento, 1 bilhão não tem acesso a água potável, 1,1 bilhão não tem habitação adequada e 1 bilhão de crianças estão subnutridas.

Relato sobre a palestra: "Realismo ou idealismo nas Relações Internacionais: a política externa e a inserção internacional do agronegócio brasileiro".

No dia 10 de Setembro de 2012, tivemos na UNAERP o II Simpósio de Relações Internacionais e Comércio Exterior com o tema: A Crise Internacional e os Impactos no Brasil.
 
Tivemos uma palestra muito interessante com o Prof. PhD José Raymundo N. Chiappin, a qual tema foi "Realismo ou idealismo nas Relações Internacionais: a política externa e a inserção internacional do agronegócio brasileiro".
 
Nesta palestra, vimos a importância da região de Ribeirão Preto como grande potência do agronegócio no cenário internacional.
 
Sob a ótica de que Ribeirão Preto seja uma grande potência exportadora no setor agrícola, qual o motivo então de haver grande número de mortos principalmente por exaustão nos canaviais da região?
 
Por que os trabalhadores rurais vivem em condições sub humanas de trabalho ?
 
São merecedores dos míseros salários que recebem ?
 
Essas são apenas algumas reflexões que devemos fazer, já que como uma região potencial não deve existir tamanhas dissiparidades, principalmente no que diz respeito a condições dos trabalhadores no setor que movimenta milhões de dólares na economia mundial.

Bandeira Brasileira

 
Através da bandeira do Brasil podemos identificar alguns resquícios deixados pela Revolução Francesa principalmente.

No período revolucionário da França diversas mudanças políticas e novas idéias surgiram.
 
Esta Revolução teve como lema igualdade, liberdade e fraternidade.
 
Quando surgiu a primeira Constituição Brasileira, ocorreu praticamente uma cópia da francesa.

Esta herança deixada pela França pode ser observada em um dos símbolos mais importantes do Brasil, que é a nossa bandeira. Nela estão presentes as palavras: ordem e progresso.

domingo, 23 de setembro de 2012

Igreja católica x Aborto

A questão do aborto pode ser considerado um assunto muito delicado, principalmente quamdo a igreja católa passa a ser envolvida no caso.
 
O assunto sobre o aborto ganhou maior destaque quando a ONU abriu a Conferência Mundial sobre População e Desenvolvimento. O objetivo do encontro era firmar um documento que garantisse à humanidade do próximo século um melhor padrão de dignidade e qualidade de vida. Contudo, o aborto tratado como método de planejamento familiar tornou-se o centro das questões e, ainda hoje, vários anos após o encerramento da Conferência, a polêmica continua.
 
Certamente a posição contrária ao aborto manifestada pela Igreja Católica durante a Conferência e também mantida durante toda a sua história demonstra sua fidelidade à Palavra de Deus que defende a vida.
 
Os principais motivos encontrados pela Igreja são:
  • O aborto é uma afronta direta ao Quinto Mandamento: “Não matarás"
  • A ciência prova que a vida começa durante a fecundação do óvulo; nesse momento já existe vida, o que faz que aquele ser seja dotado de alma e conhecido de Deus (Jr 1,5).
  • Ao contrário do que pregam os defensores do aborto, não é de hoje que a Igreja condena o aborto. Trata-se de preceito bíblico: em Ex 1,8-21, lemos que quando os hebreus começaram a se multiplicar no Egito, o faraó incentivou o aborto, mas as parteiras não seguiram essa recomendação porque “temiam a Deus”.
  • O mais antigo catecismo usado pelos cristãos, a Didaqué, escrito no final do século I d.C., expressa claramente: “Não mate a criança no seio de sua mãe, nem depois que ela tenha nascido” (Did 2,2b).
Certamente o maior dom que Deus concedeu aos homens é a Vida. Torna-se inadmissível, portanto, que um cristão seja favorável ao aborto.

Para as mulheres que não desejam ter ou criar um filho independentemente de qualquer motivo, o mais aconselhável seria doá-lo, já que muitos casais não podem ter filhos. Certamente não faltaria interessados. O que ocorre neste caso é que as leis da adoção as vezes dificulta o processo tornando mais lento e burocrático.
 
Obviamente exeções devem ser permitidas, por exemplo quando ocorre estrupo ou até mesmo quando é comprovado que a criança tem graves problemas de saúde.
 
Dessa forma, pode-se afirmar que o aborto, antes de ser um assunto religioso, trata-se de um direito de qualquer ser humano: o direito à Vida!

Maiores questões relacionados ao aborto também podem ser encontrados no link abaixo:
http://educacao.uol.com.br/disciplinas/atualidades/aborto-vida-e-morte-em-debate-no-tribunal.htm

sábado, 22 de setembro de 2012

Revolução Industrial

A Revolução Industrial foi iniciada no Reino Unido no século XVIII e expandiu-se mundialmente a partir do século XIX.
 
Esta Revolução foi composta por uma série de mudanças tecnológicas com grandes impactos no processo produtivo no âmbito socio-econômico. Neste processo amáquina passa a ter grande importância, já que ela passa a substituir o trabalho humano.
 
Além das mudanças econômicas causadas pela Revolução Industrial, também surge grandes mudanças em toda a estrutura da época, dando origem a criação de novas cidades.  Neste período surge ainda a burguesia, substituindo a classe comerciante.
 
A partir da Revolução Industrial, pode ser notado uma grande diferença na relação entre empregador e empregado, submetendo os funcionários a possíveis maus tratos. Pode ser notada uma mudança na relação de gênero homem x mulher.
 
 
 
O filme acima, chamado de Tempos Modernos, é considerado uma forte crítica a Revolução Industrial e também ao capitalismo, devido a alienação dos funcionários a movimentos extremamente repetitivos praticados por eles.

Rainha Elizabeth completa 60 anos no trono


A rainha Elizabeth 2a, 85 anos, completou no dia 6 de janeiro seis décadas no trono do Reino Unido. Ela é a mais longeva da história da Inglaterra e a segunda em tempo de reinado, superada apenas pela rainha Vitória, que ficou 63 anos no trono (1837-1901).

Ela é também a monarca há mais tempo no poder na Europa e a segunda no mundo, atrás apenas do rei Bhumibol Adulyadej, da Tailândia, que ocupa o cargo desde 1946.

Elizabeth Alexandra Mary foi coroada em 6 de fevereiro de 1952 após a morte do pai, o rei Jorge 6o. Desde então, superou escândalos familiares, crises políticas e tendências antimonarquistas na Grã-Bretanha.

Na prática, porém, a função da rainha é restrita a cerimoniais e outras formalidades, como nomeação do premiê e concessão de títulos a cidadãos ingleses. O poder político, de fato, é exercido pelo Parlamento, composto pela Câmara dos Lordes e pela Câmara dos Comuns, e pelo Primeiro-Ministro e seu gabinete.

Atualmente, 44 países preservam o regime monárquico. Na Europa, todas as monarquias são constitucionais (com exceção da cidade do Vaticano) e plenas democracias. O Commonwealth Realm (Comunidade do Reino Unido) é o maior reino do mundo. Ele é formado por 16 nações independentes que reconhecem a rainha Elizabeth 2ª como chefe de Estado.
 
Podemos notar que a tradição do poder absolutista permance como no caso acima, onde a Inglaterra até os dias de hoje conserva o posto de rei e rainha, dando lhes alguns poderes. Fica evidente que os reis e rainhas não são mais detentores de plenos poderes, sendo eles restritos a cerimoniais e outras formalidades.
 

Renascimento

O período renascentista é marcado por grandes alterações relacionadas a visão humana. Têm como principais características:
  • Valorização da cultura greco-romana. Para os artistas da época renascentista, os gregos e romanos possuíam uma visão completa e humana da natureza, ao contrário dos homens medievais;
  • As qualidades mais valorizadas no ser humano passaram a ser a inteligência, o conhecimento e o dom artístico;
  • Enquanto na Idade Média a vida do homem devia estar centrada em Deus ( teocentrismo ), nos séculos XV e XVI o homem passa a ser o principal personagem (antropocentrismo);
  • A razão e a natureza passam a ser valorizadas com grande intensidade. O homem renascentista, principalmente os cientistas, passam a utilizar métodos experimentais e de observação da natureza e universo.
O renascimento também é marcado por grandes expressões artísticas. Entre os principais artistas deste período, podemos citar Leonardo da Vinci, Michelangelo, Rafael, Donatello, Botticelli, entre outros. É neste período que surge a principal obra de da Vinci, conhecida como Mona Lisa.
As obras renascentistas possuiam como principais características:
  • Resgate da estética da cultura greco-romana, principalmente a busca da perfeição na elaboração de esculturas e pinturas;
  • Antropocentrismo: valorização das capacidades artísticas e intelectuais dos seres humanos;
  • Valorização da ciência e da razão, buscando explicações racionais para os eventos naturais e sociais;
  • Valorização e interesse por vários aspectos culturais e científicos (literatura, artes plásticas, pesquisas científicas).
  • Humanismo: conjunto de princípios que valorizavam as ações humanas e valores morais (respeito, justiça, honra, amor, liberdade, solidariedade, etc).

Igreja na Idade Média


Foi com a expansão do feudalismo que podemos observar a ascensão da Igreja Católica, com a condição de principal instituição a disseminar e refletir os valores da doutrina cristã.

Através da centralização e da formação de uma estrutura hierárquica, a Igreja teve condições para aumentar seu poder de influências durante a Idade Média. A própria organização da sociedade medieval (dividida em Clero, Nobreza e Servos) era um reflexo da Santíssima Trindade.

Além de se destacar pela sua presença no campo das idéias, já que influenciava o pensamento e comportamento, a Igreja também alcançou grande poder material através da grande quantidade de terras que possuia. Durante a Idade Média ela passou a controlar grande parte dos territórios feudais. A própria exigência do celibato foi um importante mecanismo para que a Igreja conservasse o seu patrimônio.

A igreja participava ativamente do sistema feudal. Os bispos dependiam da nomeação do rei ou de um grande senhor. Assim a venda de cargos dentro da igreja era muito comum. 
 
Sob outro aspecto, a Igreja também teve grande monopólio naquele período. Exceto os membros da Igreja, pouquíssimas pessoas eram alfabetizadas ou tinham acesso às obras escritas. São Tomás de Aquino e Santo Agostinho, por exemplo, foram dois membros da Igreja que produziram tratados filosóficos que dialogavam com os pensadores da Antiguidade.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

O Feudalismo

 
O feudalismo tem como principais características: poder descentralizado (nas mãos dos senhores feudais), economia baseada na agricultura e utilização do trabalho dos servos.
A sociedade feudal pode ser considerada hierarquizada. A nobreza feudal era detentora de terras e arrecadava impostos dos camponeses. O clero (membros da Igreja Católica) tinha um grande poder, pois era responsável pela proteção espiritual da sociedade. Era isento de impostos e arrecadava o dízimo A terceira camada da sociedade era formada pelos servos (camponeses) e pequenos artesãos. Os servos deviam pagar várias taxas e tributos aos senhores feudais, tais como: corvéia (trabalho de 3 a 4 dias nas terras do senhor feudal), talha (metade da produção), banalidade (taxas pagas pela utilização do moinho e forno do senhor feudal).
A autoridade era exercida basicamente pelos donos de propriedade. Eles ofereciam proteção aos mais pobres em troca de pequenos pedaços de terra e impostos. Quem pedia proteção aos senhores feudais são os chamados vassalos. Os benefícios que os senhores ofereciam a seus vassalos eram chamados de feudos. Os servos dos senhores eram praticamente escravos.
A economia feudal baseava-se principalmente na agricultura. As trocas de produtos e mercadorias eram comuns na economia feudal.
 
Na Idade Média, a Igreja Católica dominava o cenário religioso. Ela era a única e poderosa instituição detentora do poder espiritual, já que influenciava o modo de pensar, a psicologia e as formas de comportamento neste período. A igreja também tinha grande poder econômico, pois possuía terras em grande quantidade e até mesmo servos trabalhando.
A igreja participava ativamente do sistema feudal. Os bispos dependiam da nomeação do rei ou de um grande senhor. Assim a venda de cargos dentro da igreja era muito comum.  Foi o maior poder durante a idade média.  A igreja sente que seus poderes estão comprometidos por causa das constantes intervenções dos senhores feudais. Várias reformas vão sucedendo e a igreja tenta restaurar a autoridade dos papas sobre os reis e príncipes cristãos. A solução do conflito se dá quando os papas e imperadores reconhecem a independência de cada um.